sábado, 20 de outubro de 2012

“cada um por si e Deus contra todos”


“Para mim, as pessoas são como lobos”, diz o personagem, quando se vê obrigado a se enquadrar num mundo opressor. O diretor faz uma crítica ao preconceito do ser humano, que faz julgamentos de valor com qualquer costume que seja diferente do seu.
Kaspar Hauser morreu ainda jovem, sem nunca ter se adaptado de fato à sociedade da época. Uma curiosidade: no seu túmulo está escrito “Aqui jaz um desconhecido assassinado por um desconhecido” – o que resume o mistério de sua vida e morte. O enigma da origem dele não foi desvendado, mas sua existência revelou muito sobre os valores dos homens daquela época. Apesar de tudo ter acontecido em meados do século 19, dá para perceber que parte do comportamento daquelas pessoas ainda parece atual nos dias de hoje.

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