Hans Castorp, o herói de "A Montanha mágica" foi por fim arrancado ao pasmo que o distraía da vida, pela guerra que tomou conta do mundo lá fora.
O seu encontro com o sanatório do Berghof tinha-lhe permitido abdicar de todas as responsabilidades e ganhar, com o contrato da doença, uma espécie de destino não-trágico.
Mas quantos de nós não são acordados pelo raio?
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